BELÉM (PA) – O que os astros reservamà dupla de titãs do futebol paraense, Remo e Paysandu? Sucesso ou a seqüência de tragédias, em campo, assim como foi vista na temporada 2008? No clima de adotar a prática de desvendar o futuro, por meio de uma consulta à divindade superiores, típico dos períodos de réveillon, o Bola jogou os búzios para analisar os clubes mais tradicionais do estado. De origem africana e propagada em países do continente americano, o jogo dos búzios é considerado uma comunicação com os Orixás (deuses).
Em geral, os adeptos da prática são das religiões Batuque, Candomblé, Omoloko, Tambor de Mina, Umbanda, Xambá, Xangô do Nordeste. Embora com outros métodos de jogo, o arremesso de 16 búzios diante de uma mesa é o mais comum. A regra é simples: as divindades interferem no modo como os búzios se espalham. Análise- se, então, a configuração que as ‘pedrinhas’ adotam. O adivinho, após saudar os Orixás, conversa com as divindades. Segundo o Pai Marcelo de Averekete, jogar os búzios é como consultar o oráculo do futuro. “Também se engloba e se considera situações”, explicou.
Para os inseparáveis Remo e Paysandu, vai o recado de Marcelo de Averekete: “Remo e Paysandu terão tudo para alcançar os seus objetivos, pois este ano, contarão com as forças dos Akixi, Mukongo. Divindades caçadores. Ambos serão regidos por Oxossy e pelo Odu de Yorusun, representado pela purificação de Yemanjá”. E não pára por aí. A confiança é atropelada pela caótica situação administrativa dos clubes. “Será um ano de muita batalha. Á frente, muitos problemas judiciais, demissões, mudanças e cobranças. O momento é de união”, aconselhou.
Apesar do conselho, os búzios se posicionaram de forma a deixá-lo confiante em clássicos qualificados. “Teremos bons encontros entre os rivais”.
Fonte:www.diariodopara.com.br