Todas as pessoas têm direito a escolher e praticar qualquer religião - este é dos itens da Declaração Universal dos Direitos Humanos e também a lição que levou policiais de volta à sala de aula.
Há 30 anos, Ivanir é sacerdote de uma religião com origem africana, o yorubá, que faz parte do candomblé. Nesse tempo, até por se vestir de forma característica, foi vítima de discriminação. “Ninguém deve ser perseguido por ter opção religiosa diferente da do outro”, acredita ele.
Conviver em sociedade com harmonia é também saber respeitar a diferença. A discriminação a qualquer tipo de crença é caso de polícia. A pena varia de um a três anos de prisão. E no Rio os policiais estão em alerta. Eles passam por um treinamento para identificar e se for o caso prender quem descumpre a lei.
No auditório da Academia de Polícia Civil, detetives, investigadores e até delegados voltam às aulas para trocar experiências e aprender mais. Afinal, nem sempre é simples distinguir quando alguém sofre discriminação pela crença religiosa.
“A discriminação pode se mostrar das mais diversas formas, desde uma brincadeira de mau gosto até a destruição de imagens ou o impedimento da atividade profissional em função da sua prática religiosa. É preciso que o policial tenha sensibilidade para adequar a intolerância religiosa como geradora dessa discriminação”, afirma o delegado Henrique Pessoa.
A Polícia Civil do Rio informou que vai elaborar um manual sobre a intolerância religiosa para ser distribuído nas delegacias de todo o estado.
Fonte: http://rjtv.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário