quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Vereador luta por igualdade racial

Gilmar Santiago (PT) elegeu-se para o segundo mandato de vereador com 7.126 votos. Foi ele o autor da indicação feita ao então prefeito Antônio Imbassahy (PSDB, na época do ex-PFL) de criação da Secretaria Municipal da Reparação (Semur), do qual foi um dos titulares durante o governo do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB), com quem rompeu em abril deste ano, quando o PT decidiu lançar candidato próprio à Prefeitura de Salvador.

Embora no Executivo municipal também tenha ocupado a importante Secretaria de Governo – responsável pela articulação politico-institucional e administrativo das ações das secretarias municipais e assessoramento ao prefeito –, foi na Semur que Gilmar Santiago pôde, nos dois anos que esteve à frente da secretaria, avançar nas teses que defende contra a discriminação e em favor da igualdade racial entre os cidadãos.

“Na Semur, propusemos políticas públicas que garantissem a promoção da igualdade racial entre os cidadãos soteropolitanos, já que a maioria da população de Salvador é formada por afrodescendentes, que não desfrutam das mesmas oportunidades, e do tratamento à maioria negra, como comprovam indicadores como desemprego, analfabetismo, mortalidade, saúde, ocupação dos postos de poder e decisão”, assinala o petista.

Vitórias – Em articulação com as outras secretarias municipais, Gilmar Santiago disse que conseguiu algumas vitórias para a comunidade negra, como a parceria na área da Saúde, a partir da criação do Programa de Atenção à Saúde do Negro, e com a Secretaria de Emprego e Renda, com um programa de qualificação profissional de jovens negros. Outra conquista foi a implantação da Lei nº 10.639, que obriga o ensino de história da África e da cultura afrodescendente nas escolas públicas municipais.

Na Câmara, o petista – mais velho de cinco filhos, casado e pai de três filhos – conseguiu a aprovação de duas importantes leis para a luta anti-racista. Uma delas institui o 21 de março como o Dia Municipal para a Eliminação da Discriminação Racial.

A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) em razão do massacre de 70 jovens negros em Sharpeville, África do Sul, em 1960, enquanto participavam de um movimento nacional contra a lei do passe.

A outra lei cria o Conselho Municipal dos Direitos Humanos. Segundo Gilmar, o conselho será formado por representantes do governo e da sociedade, com a atribuição de acompanhar as ações governamentais, as denúncias de violações aos direitos humanos, as proposição de políticas específicas, além de atuar na luta contra o extermínio de jovens e negros da periferia.

Terreiros – Envolvido com a tarefa de conseguiu a regularização das áreas tradicionais onde se praticam as religiões de matriz africana, Gilmar conseguiu que a Câmara Municipal aprovasse o projeto, de sua autoria, que concede o Título de Utilidade Pública para os Terreiros de Candomblé Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca) e o Manso Dandalungua Cocuazenza, espaços sagrados de culto e preservação do patrimônio e da religiosidade afro-brasileiro.

Fonte: www.atarde.com.br

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domingo, 19 de outubro de 2008

Capital de 1.238 terreiros será liderada por evangélico

Além de eleger o primeiro travesti em uma capital, as eleições municipais em Salvador, cidade onde os terreiros de candomblé - 1.238 ao todo, de acordo com os cálculos da prefeitura, são dotados de grande poder político, dois evangélicos disputam o governo municipal. Na corrida pelos votos, dobram-se à religião afro-brasileira tão criticada pelos pentecostais. O candidato petista, Walter Pinheiro, é da Igreja Batista. O atual prefeito, João Henrique Carneiro (PMDB), também. Pinheiro escolheu uma vice católica, Lídice da Mata (PSB) que transita com mais desenvoltura pelos terreiros. João Henrique foi mais longe e optou por Edvaldo Brito, o primeiro prefeito negro da cidade, filho de Ogum e freqüentador do terreiro do Gantois, um dos mais tradicionais da Bahia. Ambos, entretanto, vivem às voltas com gafes e constrangimentos provocados pela tradicional rivalidade entre evangélicos e o candomblé. Leia mais notícias da agência JB Em busca de votos, Walter Pinheiro enfrentou críticas de irmãos de religião e foi a um terreiro, no primeiro turno, fazer campanha. Constrangido durante a visita ao Maroió Lage, mais conhecido como Terreiro do Alaketo, tentou escapar das fotos dos jornais. E cometeu uma gafe, ao ir ao local vestido com uma camisa pólo azul e preta - cor tradicionalmente evitada nos terreiros por bloquear as energias. Na luta para se reeleger, João Henrique evitou ir aos terreiros passou por percalços ainda maiores com o povo do candomblé. Passada uma batalha jurídica em torno do fim da isenção do Impoto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para os terreiros, o prefeito mandou derrubar o terreiro Oyá Unipó Neto, por falta de pagamento do imposto. Às vésperas da campanha, pediu desculpas à ialorixá Mãe Rosa, que comandava o terreiro posto ao chão, e mandou reconstruir tudo e ressarcir os objetos sagrados destruídos no processo. Os dois candidatos iniciam a reta final da campanha empatados de acordo com pesquisa do Ibope. Segundo o instituto, cada candidato tem 44% das intenções de voto. Os votos brancos e nulos somam 8%, enquanto os eleitores que não sabem totalizam 44%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Considerando apenas os votos válidos, tanto Walter Pinheiro (PT) quanto João Henrique (PMDB) têm 50%.
Fonte:

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

União gay é celebrada em Vitória

No último final de semana, foi celebrada em Vitória a união do casal Sidnei Carvalho e Almir Rogério dos Santos. No cartório, os dois oficializaram a "escritura pública de pacto de convivência homoafetiva".
Há muito tempo Almir Rogério queria se unir legalmente à transexual Sidnei Carvalho, que agora almeja a mudança de sexo.
A primeira união deste tipo no estado do Espírito Santo teve uma celebração com cara tradicional. A noiva adentrou a igreja vestida de branco, com direito a véu e grinalda. Contudo, quem conduziu a cerimônia não foi um padre, e sim o babalorixá Carlos Dy Cabral, que não hesitou em abençoar o casal.
Após a troca de alianças, Almir discursou emocionado: "Somos seres humanos como qualquer outro. Batalhamos pelos nossos direitos e conseguimos. Estou contente."

Fonte:http://mixbrasil.uol.com.br

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domingo, 12 de outubro de 2008

"O candomblé virou moeda forte no jogo político-eleitoral"

Há três décadas, João José Reis, 56 anos, aguça suas lentes de pesquisador para encontrar, na frieza dos arquivos, relatos de quem se armou de força e engenho para atravessar a escravidão, seja por meio da revolta, da alforria ou de valores e práticas sócio-culturais. Em Domingos Sodré, um sacerdote baiano, que acaba de sair pela Companhia das Letras, o historiador demonstra mais uma vez sua habilidade para cativar tanto acadêmicos quanto leitores, já revelada em Rebelião escrava no Brasil A história do levante dos malês (1986) e A morte é uma festa (1991), entre outras obras. Ele alia rigor de pesquisa, agudeza da interpretação e fôlego narrativo para contar como um ex-escravo se firma na sociedade baiana do século XIX. A biografia de Sodré serve de fio condutor para traçar o painel de uma época e, particularmente, reconstituir parte dos primeiros anos do candomblé. Nascido e criado na Ribeira, em Salvador, Reis diz que se tornou historiador "graças a uma sucessão de encontros e escolhas felizes". A inspiração para estudar história veio de um professor de pré-vestibular, Alberto Goulart Paes Filho, que, por sua vez, o apresentou a Katia de Queirós Mattoso, "primeira mestra em transformar pesquisa em texto". Com sua ajuda, conseguiu uma bolsa para estudar história na Ucsal, curso que realizou em paralelo ao de ciências sociais na Ufba. Pela frente, encontrou outros mestres, como Johannes Augel e Stuart Schwartz - com auxílio do último, defendeu o doutorado na Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Reis é hoje professor do Departamento de História da Ufba e, entre outras atividades, integra a linha de pesquisa Escravidão e invenção da liberdade, que há mais de uma década reúne regularmente pesquisadores da casa e de diversas outras instituições. Desse grupo, já saíram dezenas de dissertações de mestrado, teses de doutorado, livros, artigos e a produção da revista AfroÁsia, do Centro de Estudos Afro-Orientais Ceao. Leia abaixo os principais trechos da entrevista de Reis concedida por e-mail à jornalista Josélia Aguiar, para o Cultural.

A TARDENo prefácio, o senhor conta um pouco como ′descobriu′ Domingos Sodré ao pesquisar em arquivos. Em que instante se deu conta de que ele seria o condutor dessa parte da história social do candomblé?

João José Reis | Acontece comigo. Meus livros sobre a Revolta dos Malês e a Revolta da Cemiterada nasceram de assuntos maiores. Domingos era para ser personagem de um artigo, que escrevi e publiquei, mas comecei a encontrar novas fontes que me permitiram ampliar sua biografia e a fazer conexões com biografias de outros personagens. E o artigo evoluiu para o livro. A história do candomblé não é assunto novo pra mim. Desde 1988, publico artigos sobre o tema. Estou para retomar, em parceria com Jocélio Telles dos Santos, meu colega na Ufba, o projeto de uma história social do candomblé ao longo do século XIX, para a qual já escrevemos alguns capítulos.

AT | De ex-escravo, Domingos Sodré se torna feiticeiro e figura de certa influência. O que sua trajetória de vida nos revela dessa sociedade?

JJR Revela que não era uma sociedade absolutamente fechada à mobilidade social, o que não é bem uma novidade para os iniciados. Mas era uma sociedade escravista em que a maioria dos africanos desembarcados como escravos morria como escravos. E para aqueles que conseguiam alforria, a mobilidade não era ilimitada. Havia barreiras raciais e étnicas intransponíveis, e eu as discuto no livro. O africano liberto, por exemplo, não podia participar em nenhum nível do jogo político oficial, não podia votar nem ser eleito, mesmo se fosse rico, como alguns poucos eram. Havia, inclusive, barreiras legais contra a ascensão econômica do africano. No livro, eu mostro, através da trajetória pessoal de Domingos e outros libertos, como os africanos negociaram a superação de algumas dessas barreiras, formando alianças sociais muitas vezes com a ajuda de suas habilidades rituais.



AT | Quais foram as maiores dificuldades para recontar a história de Domingos Sodré? Em vários trechos, o senhor ′imagina′ aquilo que não poderia ser respondido pela inexistência de documentação. De certo modo, confirma o que nos diz Carlo Ginzburg, para quem é possível fazer história com imaginação - e não, obviamente, com invenção?

JJR É isso mesmo. A dificuldade é que a gente não encontra dados para tudo na vida do personagem. A imaginação do historiador entra, não para substituir o dado, mas para propor possibilidades. A imaginação é também mobilizada para interpretar os dados que temos. Num e noutro caso, ajuda o conhecimento acumulado sobre o tema, a época, o lugar, enfim, sobre o contexto histórico objeto do exercício imaginativo.



AT | Uma obra como esta exige domínio de certas técnicas narrativas. Como nasce o escritor dentro do historiador?

JJR Em primeiro lugar, eu não escrevo apenas para especialistas, nem neste nem em livros anteriores. Os aspectos puramente conceituais raramente aparecem em meu trabalho como discussão teórica pura, o que guardo para o debate acadêmico com colegas e alunos. Não quer dizer que, quando escrevo, evito o debate de idéias, o bate-bola com os autores da área e coisas do gênero. Este livro não é apenas descritivo, é interpretativo, conceitual, mas os conceitos fazem parte da própria narrativa. Deixo que o leitor os descubra se quiser, se não lhe bastar desfrutar de uma boa história. O gênero biográfico, por outro lado, ajuda a engajar o leitor porque se aproxima do romance, o que é mais difícil ao se escrever história econômica da escravidão, por exemplo, que exige gráficos e tabelas. A prosa ficcional é feita de personagens com nome, endereço, embates, atitudes, decisões, desafios, perdas e ganhos, amores e dissabores. Domingos Sodré tem tudo isso, e ainda por cima ele existiu.



AT | Por que, na Bahia, o candomblé alcançou maior prestígio que nas demais regiões do País? Foi apenas por uma questão de maior contingente demográfico negro?

JJR O prestígio do candomblé, no sentido de aceitação social e proteção legal, é fenômeno relativamente recente. Há 30 anos, os terreiros tinham que se registrar na Delegacia de Jogos e Costumes. A partir de então, o candomblé virou moeda forte no jogo político-eleitoral, na economia regional (o turismo), na representação identitária (os movimentos negros) - e seu prestígio vem aumentando. Mas foi também ao longo desse período que a religião viu crescer um adversário poderoso nas igrejas evangélicas. Incidentes de intolerância religiosa, de violência verbal e física contra o povo-de-santo são veiculados toda hora na imprensa. Mesmo os poderes políticos ainda não se acostumaram com a idéia de que candomblé é religião com o mesmo estatuto das demais. A Prefeitura há alguns meses demoliu um templo de candomblé e vem assediando o venerável terreiro da Casa Branca para pagar IPTU, quando templo religioso, pelo que sei, é isento deste imposto. Então não diria que a batalha da aceitação e, portanto, o prestígio do candomblé na Bahia sejam ponto pacífico, ainda.



AT | Quais foram os caminhos encontrados pelos negros para a ′invenção da liberdade′ - título, aliás, de um livro organizado pelo senhor em 1988? Algum predominou? Algum foi mais bem-
-sucedido?

JJR A invenção da liberdade começava no interior da escravidão mesma, na conquista de espaços às vezes muito pequenos de respiração, até coisas maiores como manutenção da família unida, a celebração de crenças ancestrais, a liberdade dos batuques e a conquista da alforria. A invenção da liberdade estava também em atitudes mais abertamente rebeldes, a fuga, a formação de quilombos, as revoltas, o protesto abolicionista. A invenção da liberdade se projeta para além da abolição, para as estratégias através das quais indivíduos e coletividades reconstruíram suas vidas para enfrentar novos obstáculos à sua plena cidadania. E como o passado insiste em se renovar, a invenção da liberdade continua nos dias de hoje na mobilização por ações afirmativas, na defesa das cotas para ingresso nas universidades, na disputa político-eleitoral e na negociação cotidiana com patrões, patroas, policiais, fiscais, professores e outros poderes disseminados pela sociedade e o Estado.


Fonte: a Tarde On Line

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Mãe América é sepultada em Salvador

A ialorixá mãe América, do terreiro Ilê Axé Ogunja Tiluaiê Orumbaia, de Massaranduba, foi sepultada, na tarde desta terça-feira, 7, no cemitério da Ordem 3ª de São Francisco, Baixa de Quintas. O caixão com o corpo da religiosa foi carregado nos ombros pelos ogãs do terreiro, em sinal de respeito à autoridade que ela exercia no candomblé.Mãe de oito filhos, ela morreu aos 82 anos, dos quais 60 dedicados à vida religiosa. Filhos e filhas-de-santo expressavam dor e tristeza durante o sepultamento. Mesmo com a idade avançada, ela era a autoridade máxima a quem os filhos e admiradores reverenciavam. “Nos últimos dias, ela nos falava para nos unirmos e vamos fazer isso”, disse o seu filho Balbino Cabral, lembrando que ela era muito procurada pela sua sabedoria e “por ter sempre uma palavra ou um gesto amigo”, disse ele. Conciliadora, ela era uma conselheira para amigos, vizinhos e até casais do bairro, onde nasceu e foi iniciada na vida religiosa pela mãe-de-santo Aldevira de Mutá.

SUCESSÃO – Balbino deverá herdar a liderança do terreiro. Aos 53 anos e babalorixá, guiado pelo orixá Ogun, ele disse estar pronto para a função que já vinha assumindo desde o adoecimento da mãe. Pelas regras do candomblé, o terreiro não realizará festas por um ano, em manifestação de luto. “Mas continuamos com os trabalhos de atendimento aos que nos procuram”, afirmou Balbino. A retomada dos festejos ocorrerá em dezembro de 2009, com festa para Iansã, o orixá de mãe América, informou Balbino.
Acompanhado de cânticos sagrados dedicados a iku (morte), o cortejo fúnebre foi seguido por cerca de 300 pessoas, em sua maioria vestidas de branco.
O ogã Bruno Câmara disse que cantar a iku simboliza a fé do povo-de-santo na passagem de todo vivente para o orum (além). Iansã também foi saudada “por ser a mãe, aquela que recebe os espíritos ao chegarem ao orum”, disse Bruno. Na despedida final, foi cantado o hino do Senhor do Bonfim, que é a expressão máxima da fé dos baianos e que, segundo a teoria do sincretismo, seria a representação de Oxalá, o orixá superior.
O enterro de mãe América também contou com a presença de padres de formação jesuíta. Entre eles, o padre Clóvis Cabral, um dos filhos biológicos da ialorixá. Também vestido de branco, era quem consolava os mais emocionados. “Força, Pedro”, dizia ele a um dos presentes. Padre Clóvis anunciou para a próxima terça-feira a missa de sétimo dia em homenagem à alma da mãe-de-santo.
A celebração será na Igreja de São Jorge, na Vila Rui Barbosa, Jardim Cruzeiro, às 20 horas.

Fonte: http://www.atarde.com.br

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